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C-Level: jovialidade ou maturidade?

C-Level: jovialidade ou maturidade?

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O que é mais importante no perfil daqueles que irão comandar uma empresa: sua jovialidade ou experiência adquirida ao longo de sua trajetória profissional? Essa é uma das dúvidas mais inquietantes em diversos empreendimentos, na busca em encontrar o melhor talento para alavancar os resultados.

Apesar de ambos os fatores poderem pesar – e muito – nessa escolha de quem contratar para assumir algum cargo C-Level, existem muitas outras características e comportamentos bem mais importantes de serem levados em consideração neste processo seletivo, as quais poderão ser decisivas para a conquista dos objetivos desejados.

As posições de C-Level são de extrema importância para assegurar o sucesso da organização, sendo responsáveis por conectar os objetivos corporativos ao bom desempenho e felicidade dos times. Segundo dados divulgados pela consultoria americana Signium, como exemplo, houve um crescimento de 62% no volume de contratações C-Level no primeiro semestre de 2022 – em resposta, principalmente, à urgência em adotar estratégias disruptivas de retomada econômica das empresas no pós-pandemia.

Mas, apesar da busca intensa, muitas dúvidas e desentendimentos se tornaram comuns no processo seletivo destes profissionais e em sua adaptação na empresa. Há quem diga, por exemplo, que estes executivos seniores devem ter uma ampla experiência em sua área, tendo adquirido a expertise necessária para analisar os pontos fortes e fracos do negócio para conduzi-lo rumo à prosperidade. Outros, por sua vez, prezam por profissionais mais jovens e com a “mente mais fresca”, cheios de ideias brilhantes para implementar inovações internamente. jovialidade

As discussões sobre esse perfil são tamanhas que, de acordo com outro estudo feito pela Infojobs, cerca de 57% dos profissionais já passaram por algum episódio de preconceito devido à sua idade. Deles, 55% fazem parte da geração X, a que costuma representar boa parte daqueles que assumem o posto de C-Level. Esse é um cenário muito presente no mercado que, na verdade, ressalta apenas um pré-conceito não determinante no que realmente faz a diferença no perfil de um bom executivo.

Ter mais idade não é sinônimo de estar melhor preparado para gerenciar uma companhia com êxito. Em um levantamento feito pela Distrito, foi identificado que a média de idade dos CEOs das principais startups no Brasil é de 39,5 anos. Ao longo de 2022, essas empresas captaram US$ 4,45 bilhões, quantia 23,96% maior que em 2020, em uma expansão que permanece atraindo investidores mundiais em vista do enorme potencial de sucesso destes negócios.

Diante de um mercado que está sempre mudando, o que definirá a capacidade de um profissional em assumir um cargo de tamanha relevância será sua postura em relação a esse aprendizado contínuo e outras escolhas pessoais em seu cotidiano que influenciem neste bom desempenho – tais como a manutenção de exercícios físicos frequentes, uma alimentação mais saudável, e outras ações que promovam uma maior qualidade de vida.

Na prática, devemos buscar o maior equilíbrio possível ao contratar um C-Level, considerando não apenas a bagagem adquirida ao longo de sua carreira, como também suas escolhas em âmbito pessoal e profissional, no que tange uma rotina de vida mais saudável e sua não defasagem em termos de estudo. Afinal, o mercado muda a todo o momento, e é indiscutível a importância de se manter constantemente atualizado sobre as melhores práticas, sistemas e métodos lançados em seu respectivo segmento.

Ao invés da jovialidade ou maturidade meramente, a capacidade de adaptação destes talentos frente às atualizações do setor é o novo fio condutor a ser relembrado nestes processos seletivos. Todas, características essenciais que, quando devidamente equilibradas, se reverterão em energia vital no trabalho, em dedicação e aprimoramento destes profissionais para a conquista de resultados cada vez melhores para a empresa.

Fonte: Wide

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