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Crescimento dos Oleodutos nos EUA Desafia Agência Responsável pela Segurança

Crescimento dos Oleodutos nos EUA Desafia Agência Responsável pela Segurança

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Nos últimos anos, a indústria de oleodutos nos EUA adicionou milhares de milhas de novas linhas de gás natural, petróleo bruto e dióxido de carbono à rede nacional. No entanto, a Agência Reguladora Federal, encarregada de garantir a segurança desse vasto sistema, não conseguiu crescer no mesmo ritmo, levantando preocupações sobre a eficácia da supervisão e regulamentação.

Desafios na Regulação e Segurança

A expansão dos oleodutos é esperada para acelerar ainda mais no futuro próximo, graças a leis federais importantes, como a lei de infraestrutura de 2021, que disponibilizou US$ 1 bilhão para novas linhas de distribuição de gás natural. Além disso, a lei de clima, impostos e políticas, aprovada pelos democratas e sancionada pelo presidente Joe Biden no ano passado, incluiu bilhões em incentivos fiscais para sistemas de captura de carbono, incluindo oleodutos para locais de armazenamento subterrâneo, gerando uma enxurrada de novas propostas de oleodutos no Meio-Oeste.

No entanto, nenhuma dessas leis adicionou dinheiro ao programa de segurança de oleodutos na Administração de Segurança de Materiais Perigosos e Oleodutos (PHMSA), uma agência de 600 funcionários dentro do Departamento de Transportes dos EUA, responsável por garantir a segurança dos oleodutos que cruzam linhas estaduais.

Crescimento sem Precedentes vs. Recursos Limitados

A PHMSA tem enfrentado um aumento de responsabilidades sem um aumento proporcional de recursos. Com um orçamento anual menor do que o de outras agências do DOT, a PHMSA recebeu US$ 319 milhões em dotações regulares no último ano fiscal, com pouco mais da metade, US$ 161 milhões, alocados para a segurança dos oleodutos. Até março, a agência contava com 207 trabalhadores de inspeção e fiscalização, um número insuficiente quando comparado a outras agências federais.

A Necessidade de Mais Inspectores

A necessidade de inspetores de oleodutos só tende a aumentar nos próximos anos, à medida que os incentivos para novos oleodutos de dióxido de carbono estimulam a construção. Atualmente, cerca de 5.000 milhas de oleodutos transportam dióxido de carbono, um número que pode crescer para 100.000, segundo a Pipeline Safety Trust.

O rápido crescimento da rede de oleodutos nos EUA destaca a urgente necessidade de a PHMSA receber mais recursos e regulamentações atualizadas para garantir a segurança. À medida que a infraestrutura do país continua a expandir, é crucial que a supervisão e regulamentação acompanhem esse crescimento para proteger tanto o meio ambiente quanto as comunidades afetadas.

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