Shell e BP buscam materiais renováveis
A Shell está buscando produtos químicos circulares e baseados em biomassa em escala comercial. Na recente Conferência Mundial de Surfactantes da ICIS, representantes da Shell informaram que a empresa está adicionando matéria vegetal e óleo de pirólise feito de resíduos plásticos ao seu cracker de nafta Norco, nos arredores de Nova Orleans. A empresa atribuirá o carbono dessas matérias-primas à parte de sua produção de surfactante etoxilado de etileno e álcool, o que permitirá que os clientes façam reivindicações de produtos renováveis. Os funcionários disseram que a Shell já tem caminhões-tanque cheios de produtos químicos renováveis disponíveis da Norco. A empresa espera ter 180.000 toneladas métricas (t) por ano disponíveis no início do próximo ano e 600.000 t por ano dentro de 3 a 5 anos. A medida se baseia no acordo da Shell de 2020 para comprar 60.000 t de resíduos de óleo de pirólise derivado de plástico da Nexus Fuels ao longo de 4 anos. Separadamente, a concorrente BP assinou um acordo de 10 anos para comprar produtos da Clean Planet Energy, que está construindo uma fábrica em Teesside, na Inglaterra, a qual transformará 20.000 t de plástico por ano em nafta e óleo diesel. A Clean Planet informou que está planejando mais 11 instalações ao redor do mundo.
Fonte: C&EN
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