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Fique por dentro da Indústria 5.0 e saiba como ela pode afetar seu trabalho, sua empresa e seu dia a dia

Fique por dentro da Indústria 5.0 e saiba como ela pode afetar seu trabalho, sua empresa e seu dia a dia

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A indústria 5.0 faz parte do dia a dia das organizações que acompanham as mudanças e melhorias nos processos de trabalho, na tecnologia e na sociedade como um todo. Diferentemente da indústria 4.0 em que o enfoque consistia em um olhar puramente tecnológico, a indústria 5.0 surge com novas apostas e mudanças de forma mais humanizada.

Antes de nos aprofundarmos no assunto principal do nosso artigo, vamos relembrar a linha do tempo da Revolução Industrial e como as evoluções vêm se distribuindo ao longo do tempo.

A Revolução Industrial é composta por várias fases e ondas de desenvolvimento, o curioso em todas as mudanças ocorridas em nossa sociedade, consiste em como as coisas mudam e o período entre uma mudança e outra diminui ao longo do tempo. Se pararmos para analisar, a Primeira Revolução Industrial ocorreu de 1760 até meados de 1850, ou seja, levou um pouco mais de cem anos entre uma revolução significativa e outra, já a Segunda Revolução Industrial iniciou entre 1850 e meados de 1945. 

Com o fim da Segunda Guerra, o pós-guerra impulsionou os países dizimados a se desenvolverem a partir do que sobrou, vale ressaltar também que a própria guerra corroborou para muitos avanços em vários campos de estudo como: tecnologia, setor alimentício, têxtil, automotivo e saúde, sendo esse último bastante polêmico, em função da crueldade que o holocausto promoveu com o “propósito” de realizar estudos ilegais, desumanos e mortais que, até hoje, não são reconhecidos no mundo acadêmico, devido aos fatores éticos e aos crimes envolvidos.

Podemos então destacar que a partir dos anos 1950 e até os dias atuais, grandes avanços tecnológicos se consolidaram a cada década e depois a cada 5 anos, a cada 2 anos, a cada ano e hoje temos descobertas a todo momento. 

Basta olharmos quantas atualizações de software recebemos periodicamente em nossos dispositivos eletrônicos e o quão rápido os smartphones tornam-se obsoletos.

Como o pós-guerra foi o motor para as mudanças?

 

Recomeçar nunca é fácil, do zero então é mais difícil ainda, mas as adversidades não podem ser consideradas um recomeço do zero, os países afetados pela guerra recomeçaram da experiência, um grande exemplo foi o Japão.

O Japão é um país de escassez de recursos e sujeito a catástrofes sem que haja eventos bélicos, uma ilha pequena. Para termos uma ideia de tamanho, o Japão é quase do tamanho do estado do Mato Grosso do Sul, com pouco mais de 126 milhões de habitantes em 2022. Devido a sua localização geográfica é um país muito sujeito a mudanças climáticas, pois está entre as 3 grandes placas tectônicas asiáticas e na borda do tão temido “círculo de fogo do pacífico”.

Em virtude dessa condição, os japoneses são cuidadosos e estão sempre em alerta e prontos para o pior. Após a guerra não foi diferente; passaram a observar meticulosamente como o ocidente se desenvolvia, e com o mínimo de recurso, procuraram trabalhar a reengenharia dos processos, do desenvolvimento de produto, do modo de ver as coisas, e com isso nascia a produção enxuta, as ferramentas da qualidade, a melhoria contínua, o zero defeito e tantas outras técnicas fantásticas que tornou o país o maior fabricante de veículos do mundo, poucas décadas depois de ter sido dizimado.

O Japão é sinônimo de tecnologia, de avanços, de menos é mais, suas técnicas são utilizadas até hoje, elas sofrem mudanças, recebem melhorias, mas a filosofia em si não muda. Após tantas descobertas, chegamos ao cerne da questão, do que se trata a indústria 5.0? 

Quando surgiu a indústria 4.0, a internet das coisas, a inteligência artificial e a mescla de tudo isso, as pessoas ficaram viciadas, ansiosas, sentindo-se de lado, deprimidas e superficiais. Essa nova revolução visa justamente preencher essas lacunas, trazer uma visão mais humana da tecnologia para as pessoas.

De nada adianta sermos avançados e os usuários estarem mentalmente exaustos, distraídos, pouco produtivos e vivendo um mundo preto e branco. A indústria 5.0 promete inserir a tecnologia levando em conta a humanização. A pandemia é grande parte disso, ouvimos muito sobre os metaversos, que querendo ou não são uma forma de humanizar a tecnologia. As pessoas estão inseridas em um mundo virtual, mas possuem acesso a ambientes físicos por adquirirem algum NFT que dê acesso a elas, por exemplo.

As plataformas virtuais de terapia on-line, a tecnologia facilitando a vida de modo que precisamos ser lembrados de tomar água, comer o lanche, buscar o filho na escola, ir ao médico, fazer a call que o chefe pediu, tudo isso são exemplos de como a tecnologia está à nossa disposição, mas como um facilitador para a nossa vida, não um substituto.

Nas empresas, a indústria 5.0 avalia pelo cargo se a opção melhor de trabalho é presencial, home ou híbrida, contribuindo assim com mais qualidade de vida aos profissionais. O mundo pode ser a sala de reunião, não estamos mais presos fisicamente, com disciplina e constância entregamos com a mesma qualidade ou até melhor cada demanda solicitada.

Assim, diante de tantas mudanças é razoável voltarmos para o início e olharmos para o homem e como ele está ligado a tudo. Para que as coisas funcionem, precisamos trabalhar de forma equilibrada e é essa a proposta da indústria 5.0, tecnologia e pessoas unidas pelo bem comum: crescer de forma sustentável, consumir com sabedoria, viver e aproveitar tudo que a nova onda tecnológica tem para nos oferecer.

Fonte: Indústria S.A.

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