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Gigante do petróleo Shell sofrerá impacto de £ 3,8 bilhões ao deixar a Rússia

Gigante do petróleo Shell sofrerá impacto de £ 3,8 bilhões ao deixar a Rússia

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A gigante do petróleo Shell confirmou que sofrerá um impacto de até US$ 5 bilhões (£ 3,8 bilhões) ao descarregar seus ativos russos como parte dos planos de retirada do país.

A empresa se comprometeu a não mais comprar petróleo, mas os contratos assinados antes da invasão na Ucrânia serão cumpridos.

Os custos da Shell, além de não fazer mais negócios na Rússia incluem a saída de joint ventures com a Gazprom.

A Shell foi criticada quando comprou petróleo bruto russo a um preço barato, logo após o início da guerra.

Em resposta às críticas, a empresa pediu desculpas e prometeu parar de comprar petróleo da Rússia.

A empresa informou que custaria entre US$ 4 a US$ 5 bilhões cortar os laços com o país.

“A Shell não renovou contratos de longo prazo para o petróleo russo e só o fará sob orientação explícita do governo, mas somos legalmente obrigados a receber o petróleo comprado sob contratos assinados antes da invasão”, declarou a empresa.

A empresa petrolífera acrescentou que o estado dos mercados globais de petróleo permanece “volátil”.

O Brent Crude – referência global para os preços do petróleo – estava sendo negociado a cerca de US$ 100 o barril na quinta-feira, mas seu preço subiu para níveis recordes desde a guerra na Ucrânia.

O aumento dos preços do petróleo se deve ao fato da Rússia ser um dos maiores exportadores mundiais da commodity e ao temor de que o abastecimento seja interrompido por causa do conflito.

Embora o Reino Unido receba muito pouco de seu petróleo da Rússia, também foi afetado pelo aumento global dos preços, visto que os valores da gasolina e do diesel atingiram níveis recordes.

Como parte dos planos de retirada da Shell, a empresa disse anteriormente que venderia uma participação de 27,5% em uma instalação russa de gás natural liquefeito, uma participação de 50% em um projeto de campo petrolífero na Sibéria e uma joint venture de energia.

A Shell também encerrará seu envolvimento no oleoduto Nord Stream 2 entre a Rússia e a Alemanha, o qual foi suspenso pelos ministros em Berlim.

Fonte: BBC

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