
CATL da China, fornecedora da Tesla, considera expandir os negócios de troca de baterias no exterior
A maior fabricante de baterias de veículos elétricos do mundo, a CATL, está avaliando a possibilidade de expandir seus negócios de troca de baterias para mercados internacionais, informou um executivo sênior à CNBC.
A CATL, ou Contemporary Amperex Technology Co. Limited, é um fornecedor de empresas como Tesla e Ford.
Em janeiro, o fabricante chinês de baterias lançou em 10 cidades na China seu negócio de troca de baterias chamado EVOGO. O objetivo é eliminar a necessidade de os carros elétricos pararem nas estações de recarga. Em vez disso, os motoristas poderão alugar baterias da CATL e colocá-las no carro quando a outra bateria acabar, o que levará questão de minutos.
A Nio, uma startup de carros elétricos na China, também tem um programa rival de troca de baterias. A empresa planeja expandir seu negócio construindo 1.000 estações de troca de baterias fora da China até 2025, com a maioria na Europa, disse o cofundador da Nio, Qin Lihong, à Reuters nesta semana.
Li Xiaoning, presidente executivo de aplicação comercial no exterior da CATL, declarou à CNBC em entrevista na quinta-feira, que a empresa também está avaliando a expansão de seu produto de troca de baterias na Europa.
“Eu diria que isso começará na China este ano. Vamos verificar passo a passo a presença no exterior da EVOGO. Estamos começando a avaliar a potencial cooperação com muitos parceiros e precisamos entender os detalhes na prática. Há muitas coisas a serem consideradas. A tecnologia do produto é uma coisa, outra é o caso de negócios, a regulamentação, as regras locais e também outros fatores em que precisamos pensar”, disse Li.
Se a CATL expandir os negócios no exterior, poderá ajudar as montadoras estrangeiras a oferecer os serviços de troca de baterias aos clientes sem precisar construir uma infraestrutura cara.
A CATL está enfrentando desafios, incluindo o aumento do custo de matérias-primas como o lítio, que faz parte de suas baterias. No entanto, a empresa ainda conseguiu mais do que dobrar o lucro no segundo trimestre, já que a demanda por veículos elétricos continua forte.
Fonte: CNBC
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