
Ciesp Sorocaba recebe visita da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha
Na manhã da última quarta-feira (30), a Diretoria Regional de Sorocaba do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) recebeu a visita de integrantes da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), que participaram de um café da manhã na sede da entidade.
Na ocasião, a comitiva foi recebida pelo diretor titular do Ciesp Sorocaba, Erly de Syllos e também pelo primeiro vice-diretor, Mario Tanigawa. O encontro contou ainda com a participação do presidente do Parque Tecnológico de Sorocaba, Nelson Cancellara e do presidente da Sociedade Amigos da Marinha de Sorocaba (Soamar-Sorocaba), Oscar Fonseca Vieira.
Representando a Marinha, estiveram presentes o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar; o Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria, o Diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), Vice-Almirante (EN) Guilherme Dionizio Alves; o Diretor do Centro de Projetos de Sistemas Navais (CPSN), Contra-Almirante (Engenheiro Naval) Rogério Corrêa Borges; o Diretor de Desenvolvimento Nuclear da Marinha (DDNM), Contra-Almirante (EN) Sérgio Luis de Carvalho Miranda; o Diretor do Centro Industrial Nuclear de Aramar (CINA), Capitão de Mar e Guerra (EN) Luís Cláudio Farina, além de demais autoridades civis e militares.
O objetivo da visita foi estreitar relacionamento e trocar informações a respeito de possíveis projetos em parceria com o Ciesp Sorocaba e a Amazul – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A., empresa da Marinha constituída em 2013 que visa desenvolver atividades relacionadas ao Programa Nuclear da Marinha (PNM), ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e ao Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Além de defender a soberania do País, a Amazul tem como compromisso a utilização da tecnologia nuclear para salvar vidas, melhorar a qualidade de vida das pessoas e garantir a segurança energética com energia limpa.
Segundo o Almirante de Esquadra Petronio, a Marinha está na região de Sorocaba há alguns anos desenvolvendo a energia nuclear e a aproximação com as entidades da cidade é fundamental. “Além de desenvolvermos projetos em conjunto com o Ciesp, com o Parque Tecnológico de Sorocaba e outras entidades ligadas ao setor, também seria importante que vocês pudessem conhecer a Amazul, que é uma empresa que traz muitos benefícios para o desenvolvimento do submarino nuclear”, destacou.
De acordo com Pretronio, a DGDNTM transferiu recentemente sua sede do Rio de Janeiro para a cidade de São Paulo, localizada no Complexo do Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), no campus da Universidade de São Paulo (USP), visando a aproximação com centros de produção de alta tecnologia, assim como núcleos de pesquisa e laboratórios de reconhecimento internacional. “A DGDNTM, como Órgão de Direção Setorial, tem a missão de planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades nucleares, científicas, tecnológicas e de inovação (CT&I). Nosso objetivo é contribuir para o preparo das Marinhas do Amanhã e do Futuro; a aplicação do Poder Naval em atividades relacionadas à ciência, tecnologia e inovação; o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e o Programa Nuclear da Marinha (PNM).
Para o diretor titular do Ciesp Sorocaba, o encontro foi muito produtivo e foi possível identificar muita sinergia da indústria regional com os projetos da Marinha do Brasil. “Primeiramente gostaria de agradecer o professor Oscar, que é presidente da Soamar-Sorocaba e também o Paulo Moreira, que é conselheiro do Ciesp Sorocaba e da Soamar, que não pôde estar presente hoje, mas vem trabalhando muito em prol da aproximação entre a Marinha e o Ciesp Sorocaba. Entendemos que há muita vontade da indústria, da prefeitura, da Soamar e da Marinha de fazermos projetos em conjuntos, pois temos muitas necessidades em comum, mas é importante estabelecermos as prioridades e com base nisso definirmos o papel de cada um”, explicou Syllos.
Fonte: Ciesp