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Liderança humana e o poder da vulnerabilidade e empatia nas organizações em tempos de inteligência artificial

Liderança humana e o poder da vulnerabilidade e empatia nas organizações em tempos de inteligência artificial

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Num mundo no qual a IA redefine negócios, carreiras e interações, o que diferencia os grandes líderes? Não são os dados, algoritmos ou as respostas prontas, mas sim o fator humano. Muito menos “na moda” do que a inteligência artificial, empatia, vulnerabilidade e autenticidade são os verdadeiros motores de impacto nas organizações — e a grande vantagem competitiva dos líderes que realmente fazem a diferença.

Por muito tempo, liderança foi sinônimo de infalibilidade. Mas vamos encarar a realidade: ninguém tem todas as respostas. E admitir isso pode ser uma das atitudes mais poderosas de um líder. Como destaca Bianca Aichinger, ex-executiva, coach e sócia-proprietária da Quantum Development, a vulnerabilidade não é um sinal de fraqueza, mas sim um caminho para a confiança entre pessoas e para a inovação. “Ao se permitir ser vulnerável, o líder cria um espaço seguro onde a confiança e a colaboração florescem”, afirma. Brené Brown, renomada pesquisadora na área de vulnerabilidade, reforça que líderes vulneráveis são mais autênticos e capazes de inspirar engajamento, pois demonstram coragem ao admitir que não possuem todas as respostas. “Isso cria uma conexão real com sua equipe e fortalece as relações interpessoais”, complementa Bianca. Além disso, a vulnerabilidade é um dos pilares da segurança psicológica, conceito defendido por Amy Edmondson como essencial para equipes de alta performance, pois permite que os membros do time aprendam com os erros, façam perguntas e se sintam livres para se expressar.

A Inteligência Artificial pode analisar dados e prever comportamentos, mas não substitui a empatia. E essa é uma das maiores forças de um líder humano. Bianca reforça: “Quando os líderes e as equipes praticam a empatia, eles criam um ambiente onde todos se sentem ouvidos e valorizados, o que fortalece a comunicação e diminui os conflitos”. E há uma diferença importante entre empatia e simpatia. “Enquanto a empatia envolve entender profundamente as necessidades e sentimentos dos outros, a simpatia é mais superficial e focada em aliviar desconfortos”, explica a empresária. “A empatia, portanto, leva à construção de relações verdadeiras e à promoção de um ambiente de trabalho em que as decisões, mesmo as difíceis, são tomadas com base no respeito ao lado humano de cada indivíduo”, finaliza.

Como dosar vulnerabilidade e  autoridade? 

O desafio para qualquer líder é encontrar o equilíbrio entre ser acessível e manter a autoridade. O medo de parecer fraco ainda persiste em muitas culturas organizacionais, mas a verdade é que transparência e credibilidade andam juntas. “Em muitas culturas organizacionais, especialmente as mais tradicionais, a liderança é associada à imunidade ao erro e à necessidade de ter todas as respostas. Superar esse estigma e adotar uma postura mais aberta, que valorize a autenticidade, é um processo transformador”, explica Bianca. A verdadeira força de um líder não está em se exibir como super herói, mas em demonstrar que está acessível, disposto a aprender com os outros e, acima de tudo, a assumir responsabilidades. “Essa vulnerabilidade e empatia, quando bem equilibradas, resultam em equipes mais coesas e comunicativas. A confiança, alicerçada nesses valores, gera um ambiente onde a colaboração é natural, e todos estão mais dispostos a contribuir com ideias, aprender e crescer.

Em seu trabalho de desenvolvimento de liderança e de cultura, Bianca percebe como a transformação ganha impulso quando o líder consegue, de fato, repensar seu mindset e se colocar vulnerável. Este tem sido o ponto de partida da maioria dos processos de transformação organizacional – algo muito simples, mas igualmente poderoso, que adquire um efeito cascata por toda a organização. No entanto, é um processo que requer cuidado, pois o aumento da transparência precisa ser feito de forma cuidadosa e pensada, evitando-se pular de um extremo ao outro.

Esta transformação é, no entanto, difícil de ser conquistada sem o apoio de profissionais especializados no assunto. Associar o desenvolvimento dos líderes e de uma cultura colaborativa, de forma a apoiar a execução da estratégia, requer o uso de práticas sólidas de desenvolvimento tanto coletivo quanto individual.  “Investir no desenvolvimento dessas competências é um passo crucial para as organizações que buscam não apenas o sucesso no curto prazo, mas uma sustentabilidade sólida e inovadora a longo prazo”, finaliza Bianca.

Sobre a Quantum Development:

Com foco no desenvolvimento de equipes de liderança de alta performance, a Quantum Development apoia seus clientes na sua profissionalização e na transformação da cultura organizacional em um mundo em constante evolução. Criada em 2021 pelas sócias-fundadoras Bianca Aichinger e Susana Azevedo, que possuem mais de duas décadas de experiência no mercado corporativo nacional e internacional, a Quantum Development tem em seu portfólio de clientes empresas como Grupo Leveros e Uappi.

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