EASA bate a porta na indústria aeroespacial russa
O conflito contínuo na Ucrânia levou a EASA a suspender os certificados de tipo de aeronaves fabricadas na Rússia, além de retirar as aprovações da Parte 145 dos MROs russos e remover os certificados de Operador de Terceiro País (TCO) dos operadores russos. Foram afetadas aeronaves como o Irkut SSJ 100/95, Beriev BE-103 e BE-200ES-E, Tupolev Tu-204 e helicópteros russos Ka-32.
Esta ação é vista como mínima para as companhias aéreas russas, as quais a União Europeia baniu anteriormente de seu espaço aéreo. No entanto, o helicóptero utilitário Ka-32 é operado por vários países europeus, incluindo Portugal, Espanha e Suíça.
A EASA declarou que está agindo de acordo com as sanções da UE que proíbem a prestação de “assistência técnica ou outros serviços relacionados a bens e tecnologia adequados para uso na aviação ou na indústria espacial, originários ou não da UE, e para o fornecimento, fabricação, manutenção e uso desses bens e tecnologia, direta ou indiretamente, a qualquer pessoa física ou jurídica, entidade ou órgão na Rússia ou para uso na Rússia”.
Assim, a EASA suspendeu todos os certificados emitidos – incluindo aqueles para produtos, peças e aparelhos, bem como os certificados para organizações e dispositivos de treinamento de simulação de voo – onde o titular está localizado ou residente na Rússia ou sujeito a sanções. A mudança também se aplica a pedidos pendentes ou novos de certificados da EASA, além de contratos de arrendamento de aeronaves e compartilhamento de código de companhias aéreas.
Fonte: Ain online