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Seca no Amazonas Atinge Níveis Críticos e Impactos o Agronegócio

Seca no Amazonas Atinge Níveis Críticos e Impactos o Agronegócio

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A seca no Amazonas deve atingir seu pior índice em agosto, conforme a conclusão, levando o estado a declaração de situação de emergência em 20 cidades. A severidade da seca já afetou cerca de 250 mil pessoas, com o Rio Negro em Manaus registrando um nível de 26,5 metros e o Solimões atingindo apenas 7 centímetros, ambos indicadores críticos que mostram a gravidade da situação.

Em municípios como Tabatinga, a seca resultou em graves dificuldades logísticas, com o encalhe de embarques que impedem a coleta de insumos e até mesmo de água potável. Essa situação se agravou com a pior temporada de queimadas na região nos últimos 17 anos, contabilizando pelo menos 59 mil focos de incêndio desde o início do ano. As queimadas, intensificadas pela seca, têm impactos devastadores não apenas para o meio ambiente, mas também para o agronegócio e a economia local e nacional.

Impacto no Agronegócio e na Economia

A seca no Amazonas, juntamente com o aumento das queimadas, provoca uma série de consequências para o agronegócio. A dificuldade no transporte de produtos agrícolas e insumos devido ao baixo nível dos rios compromete a produção e exportação, essencial para a economia brasileira. Essa interrupção na cadeia de suprimentos pode resultar em aumentos de preços e menor competitividade no mercado externo, prejudicando o desempenho do setor agrícola.

Larry Carvalho, advogado especialista em logística, direito marítimo e agronegócios, explica que a combinação da seca e das queimadas no Amazonas causa um efeito cascata que afeta diretamente a logística e, por consequência, a economia nacional. A seca no Amazonas, ao dificultar o transporte fluvial, cria gargalos logísticos que encarecem e atrasam a entrega de produtos, impactando o agronegócio que depende fortemente dessa rota para exportação.

Além disso, a redução da produção agrícola devido às condições climáticas adversas pode diminuir a oferta de produtos no mercado interno, pressionando a inflação e afetando o bolso do consumidor. Isso demonstra como a seca no Amazonas não é apenas um problema regional, mas uma questão que repercute em todo o país, com efeitos significativos na economia.

Por fim, a situação crítica exige uma resposta rápida e coordenada entre os setores público e privado para mitigar os impactos da seca no Amazonas, garantir a continuidade do agronegócio e proteger a economia nacional dos efeitos adversos dessa crise climática.

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