Secretária de Energia dos EUA Assegura que Pausa na Exportação de Gás Natural Será Breve
A Secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, dirigiu-se a executivos do setor de petróleo e gás durante a conferência de energia CERAWeek em Houston, buscando tranquilizá-los de que a pausa na exportação de gás natural de novos projetos será de curta duração e não afetará o crescimento meteórico da indústria.
Nos últimos anos, os Estados Unidos emergiram como o maior exportador mundial de GNL (gás natural liquefeito), graças ao aumento da produção e à construção de terminais de exportação. As exportações de GNL dos EUA têm sido cruciais para garantir a segurança energética dos aliados europeus, especialmente no contexto da dependência do gás russo e da invasão da Ucrânia por Moscou.
Subtítulo: Impacto e Reações da Indústria
A pausa, anunciada pelo Departamento de Energia em janeiro, visa avaliar o impacto do aumento das exportações de GNL no clima, na segurança energética e nos preços domésticos. “Esta pausa nas novas aprovações de GNL reconhece a crise climática pelo que ela é: a ameaça existencial de nosso tempo”, afirmou o Presidente Joe Biden após o anúncio.
Granholm expressou otimismo de que a situação seria temporária, prevendo que, no próximo ano, a pausa estaria “bem no retrovisor”. Ela reiterou que a pausa não afeta os 48 bilhões de pés cúbicos por dia atualmente autorizados para exportação, o que inclui 14 bilhões de pés cúbicos por dia já exportados, outros 12 Bcf/d em construção e 22 Bcf/d autorizados, mas sem decisões finais de investimento.
Subtítulo: Desafios e Perspectivas Futuras
Apesar das garantias de Granholm, executivos do setor e senadores republicanos expressaram preocupações de que a pausa possa abalar a confiança dos investidores em novos projetos, afetar os aliados que dependem do GNL dos EUA e potencialmente minar a transição para fontes de energia mais limpas.
A pausa inclui uma exceção para emergências nacionais de segurança imprevistas e não antecipadas. A administração Biden está comprometida com a relação de fornecimento de energia mais forte possível entre os EUA e a Europa, destacando a importância estratégica das exportações de energia americana.