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Sustentabilidade e novas regras internacionais desafiam empresas brasileiras

Sustentabilidade e novas regras internacionais desafiam empresas brasileiras

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A partir de 2025, as empresas brasileiras, inclusive as pequenas e médias empresas (PMEs), terão que lidar com novas exigências de sustentabilidade impostas pelo mercado internacional. Essas mudanças são impulsionadas por normas globais que visam garantir maior transparência e responsabilidade socioambiental nas operações empresariais. Em um cenário global já impactado por crises como o conflito entre Ucrânia e Rússia e as tensões no Oriente Médio, o desafio é ainda maior. Além das dificuldades no abastecimento de insumos e matérias-primas, as novas regulamentações exigem que as empresas estejam preparadas para atender às normas IFRS S1 e IFRS S2 até 2026.

O que são as normas IFRS S1 e S2?

As normas IFRS S1 e S2, desenvolvidas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), estabelecem requisitos para a divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade. A norma S1 fornece um framework globalmente consistente e comparável para a divulgação dessas informações. Já a norma S2 foca na conexão entre finanças e mudanças climáticas, demandando que as empresas divulguem os riscos e oportunidades relacionados ao clima em suas operações.

Segundo Fernanda Toledo, CEO da IntelliGente Consult, essas mudanças afetarão não só as grandes corporações, mas também as PMEs, que muitas vezes atuam como fornecedoras de grandes empresas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já iniciou o alinhamento com esses frameworks em suas diretrizes, deixando claro que a adequação será obrigatória para as empresas de capital aberto.

PMEs também precisam se adaptar

Embora as novas regulamentações sejam mais rigorosas para empresas de capital aberto, Fernanda Toledo destaca que as PMEs também estão sob pressão. Elas precisam se adequar para manter contratos com grandes clientes e continuar competitivas no mercado. Além disso, empresas que não demonstrarem responsabilidade em gestão de riscos de sustentabilidade e ESG podem enfrentar dificuldades para atrair investidores ou obter financiamentos.

Estratégias para enfrentar os desafios

Para se preparar, as empresas devem começar a planejar investimentos em sustentabilidade já em 2025. Toledo recomenda que as empresas elaborem um plano estratégico focado em ESG, considerando temas como riscos climáticos, cadeia de fornecimento e educação corporativa. Mapear riscos e oportunidades ESG é fundamental para antecipar problemas e encontrar soluções inovadoras.

Importância de especialistas

Durante o processo de adequação, contar com especialistas pode ajudar a otimizar investimentos e minimizar os impactos nas operações. Empresas bem preparadas terão melhores condições de enfrentar os desafios do mercado global e se destacar no cenário econômico.

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